Mais um!!! Além de todos os benefícios que já conhecemos sobre a amamentação e da importância dela para o nenê, temos mais um grande e excelente motivo e incentivador para as mamães continuarem a amamentar.
O benefício dessa vez é para as mamães!!!!!
Estudos mostram que a amamentação reduz o risco de diabetes e de hipertensão
Em um estudo nacional, publicado no JAMA Internal Medicine, o aleitamento materno, por seis meses ou mais, reduziu o risco de desenvolver diabetes tipo 2 quase que pela metade para as mulheres.
As mulheres que amamentaram durante seis meses ou mais, tiveram uma redução de 47% no risco de desenvolver diabetes tipo 2 em comparação com aquelas que não amamentaram.
As mulheres que amamentaram durante seis meses ou menos tiveram uma redução de 25% no risco de diabetes.
Os dados foram analisados durante os 30 anos de acompanhamento do estudo do Desenvolvimento do Risco da Artéria Coronária em Adultos Jovens (CARDIA), que inicialmente reuniu cerca de 5.000 adultos, entre 18 e 30 anos, em 1985 a 1986.
A incidência de diabetes diminuiu à medida que a duração da amamentação aumentou, independentemente da raça, diabetes gestacional, comportamentos de estilo de vida, tamanho corporal e outros fatores de risco metabólicos medidos antes da gravidez.
Entre as razões para a diminuição do risco, alguns mecanismos biológicos como a ação dos hormônios associados à lactação nas células pancreáticas que controlam os níveis de insulina no sangue e, desse modo, afetam a glicemia.
Em relação a hipertensão
Um estudo, publicado no American Journal of Hypertension, indica que as mulheres que amamentam mais crianças e por longos períodos de tempo são menos propensas a sofrer de hipertensão, após atingir a menopausa. Isso, no entanto, é menos verdade para as mulheres obesas.
Neste estudo, a população estudada compreendeu 3.191 mulheres na pós-menopausa, não-fumantes, com idade igual ou superior a 50 anos, na Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição de 2010-2011.
Mais crianças amamentadas e maior duração da amamentação foram associadas com menor risco de hipertensão em mulheres na pós-menopausa.
Crédito: Dr. Giulio Cesare